PEELING, UMA TÉCNICA MILENAR 26/08/2018
A esfoliação química da pele com o objetivo de melhorar a textura e aparência é uma técnica milenar. Há relatos históricos de que Cleópatra, no Egito antigo, utilizava leite azedo na pele para obter o resultado esfoliativo. Há também relatos de que na França, as mulheres usavam vinho envelhecido com esse mesmo objetivo. O leite azedo contém ácido láctico, um alfa hidroxiácido amplamente utilizado nos dias atuais em clínicas de estética nos procedimentos de peeling. Quanto ao vinho envelhecido, contém ácido tartárico, que também é um agente esfoliante¹.
A era moderna dos peelings químicos começou por volta dos anos 50 com MacKee, um dermatologista que usou fenol para tratamento de cicatrizes faciais². A escolha do tipo de peeling e sua aplicação é fundamental. O profissional da área da saúde que estiver realizando o procedimento deve conhecer muito bem sobre fisiologia, histologia da pele, o tipo de ácido utilizado e fazer uma anamnese completa da(o) cliente para a determinação do objetivo do tratamento, grau de envelhecimento cutâneo, profundidade das rugas, grau de acne, característica da mancha, fototipo cutâneo, hábitos de vida e doenças pré-existentes.
O peeling químico é um procedimento seguro, confiável e com bons resultados, desde que aplicado por um profissional habilitado para tal procedimento. É necessário sempre fazer a manutenção pós-tratamento para que o efeito obtido dure por mais tempo.
Referências:
Khunger N. et al. Standard guidelines of care for chemical peels. Indian J. Dermatol.Venereol. Leprol., 2008. Mackee GM; Karp FL. The treatment of post-acne scars with phenol. Br. J. Dermatol., 1952. Stegman SJ. Medium-depth chemical peeling: digging beneath the surface. J. Dermatol. Surg., 1986. Van Scott EJ; Yu RJ. Alpha hydroxy acids: procedures for use in clinical practice. Cutis., 1989.
Gostou? Então curta, compartilhe ou deixe seu comentário aqui embaixo 😉